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Ablação de tireoide

Ablação de tireoide • 23 de agosto de 2024

Quando a ablação de tireoide não é indicada?

A ablação de tireoide não é indicada para nódulos predominantemente císticos ou que não absorvem iodo nos exames, casos de suspeita de câncer de tireoide agressivo como o carcinoma anaplásico ou medular, em pacientes com problemas de coagulação graves ou uso intensivo de anticoagulantes, e quando o nódulo envolve estruturas vitais do pescoço que poderiam ser danificadas pelo procedimento.

A ablação de tireoide não é indicada em pacientes cujos nódulos tireoidianos não sejam predominantemente sólidos ou não apresentem captação significativa em exames de imagem com iodo ou sestamibi. Nódulos predominantemente císticos ou que não absorvem essas substâncias podem não responder bem ao tratamento ablativo, tornando-o ineficaz.


Outra contraindicação importante para a ablação de tireoide é a presença de suspeita de câncer de tireoide agressivo, como o carcinoma anaplásico ou o carcinoma medular. Nesses casos, a ablação não é suficiente para controlar a doença, sendo necessária a remoção cirúrgica da tireoide ou tratamentos sistêmicos específicos.


Pacientes com problemas significativos de coagulação ou que estejam em uso de anticoagulantes de difícil controle também são considerados não elegíveis para a ablação de tireoide. O risco de sangramento e complicações relacionadas durante o procedimento é elevado, o que exige abordagens mais seguras.


Além disso, a ablação não é recomendada quando há envolvimento extensivo de estruturas vitais do pescoço por parte do nódulo tireoidiano, como grandes vasos ou nervos. Nestes casos, a ablação pode causar danos irreversíveis a essas estruturas, sendo preferível a intervenção cirúrgica direta.

Como funciona quando a ablação de tireoide não é indicada?

Quando a ablação de tireoide não é indicada, médicos precisam explorar outras estratégias de tratamento baseadas na natureza do problema tireoidiano do paciente. A primeira etapa envolve uma avaliação detalhada do nódulo tireoidiano através de ultrassonografia, exames de sangue para verificar os níveis de hormônios tireoidianos, e uma biópsia por agulha fina para determinar a natureza do tecido.


Se os nódulos são benignos, mas inaptos para ablação devido ao seu tamanho, localização ou características, opções como a vigilância ativa podem ser recomendadas. Isso envolve monitorar o nódulo periodicamente com ultrassonografias para detectar qualquer mudança em seu tamanho ou aparência, sem intervenção imediata.


Em casos onde há suspeita ou confirmação de câncer de tireoide, especialmente os tipos mais agressivos que contraindicam a ablação, a cirurgia para remover parcial ou totalmente a tireoide é frequentemente necessária. Após a cirurgia, tratamentos adicionais como terapia de reposição hormonal ou radioterapia com iodo radioativo podem ser indicados para eliminar quaisquer células tireoidianas remanescentes e prevenir a recorrência.


Para pacientes com contraindicações devido a problemas de coagulação ou riscos cirúrgicos elevados, tratamentos médicos podem ser utilizados para controlar sintomas e impactos hormonais. Medicamentos como levotiroxina podem ser usados para regular os níveis hormonais, enquanto outras medicações podem ser consideradas para tratar sintomas específicos, dependendo das condições subjacentes do paciente.

Quais os riscos de realizar a ablação de tireoide em casos não indicado?

Realizar a ablação de tireoide em casos não indicados pode levar a várias complicações. Um dos riscos principais é o tratamento ineficaz, onde a ablação não alcança o objetivo terapêutico esperado, como a redução do tamanho de nódulos não responsivos a esse tipo de tratamento. Isso pode resultar em um atraso na aplicação de terapias mais adequadas, potencialmente exacerbando a condição do paciente.


Além disso, a ablação em nódulos que não absorvem adequadamente o material radioativo ou que não são predominantemente sólidos pode causar danos aos tecidos circundantes saudáveis. Isso ocorre porque a energia utilizada no procedimento pode afetar estruturas vitais do pescoço, como nervos e vasos sanguíneos, levando a complicações como dor, hemorragias e até disfunções neurológicas.


Em casos de suspeita de câncer de tireoide, especialmente tipos agressivos, a ablação pode ser totalmente contraproducente. Ao invés de remover cirurgicamente o tecido maligno, a ablação pode não eliminar completamente as células cancerígenas, facilitando a disseminação da doença e reduzindo as chances de um prognóstico favorável a longo prazo.


Realizar a ablação em pacientes com contraindicações de coagulação apresenta riscos significativos de sangramento durante e após o procedimento. A manipulação da glândula tireoide, rica em vasos sanguíneos, sem a devida precaução em pacientes com problemas de coagulação pode resultar em complicações graves, exigindo intervenções médicas emergenciais.

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