Ablação de tireoide

Ablação de tireoide • 23 de maio de 2024

Quando a ablação de tireoide por radiofrequência é indicada para nódulos malignos?

ablação de tireoide por radiofrequência é indicada para nódulos malignos

A ablação de tireoide por radiofrequência é indicada para nódulos malignos bem localizados, em pacientes com alto risco cirúrgico ou que preferem evitar cirurgia, e em casos de recidiva de câncer de tireoide em áreas previamente tratadas.

A ablação de tireoide por radiofrequência é indicada para nódulos malignos em situações específicas. Primeiramente, é considerada para pacientes que não são candidatos ideais para a cirurgia tradicional, seja por comorbidades que aumentam o risco cirúrgico ou por preferência pessoal, evitando a cicatriz e o tempo de recuperação associados à tireoidectomia.


Além disso, essa técnica é indicada para nódulos malignos pequenos, geralmente menores que 2 cm, que estejam bem localizados e não apresentem invasão de estruturas adjacentes. A avaliação por ultrassom é crucial para determinar a adequação do nódulo para esse tipo de tratamento, garantindo que ele esteja acessível e claramente demarcado.


A ablação por radiofrequência também é uma opção para pacientes com recidiva de câncer de tireoide em áreas previamente tratadas, onde uma nova cirurgia poderia ser complexa ou perigosa. Neste contexto, a técnica minimamente invasiva proporciona uma alternativa segura e eficaz, reduzindo o risco de complicações.


A decisão de utilizar a ablação por radiofrequência deve ser baseada em uma avaliação multidisciplinar, envolvendo endocrinologistas, radiologistas e cirurgiões especializados em tireoide. O tratamento deve ser individualizado, levando em consideração as características do nódulo, a saúde geral do paciente e suas preferências pessoais.

Como é feita a ablação de tireoide por radiofrequência para nódulo maligno?

A ablação de tireoide por radiofrequência para nódulo maligno começa com a preparação do paciente, incluindo avaliação clínica e ultrassonográfica para confirmar a localização e características do nódulo. Anestesia local é aplicada na área do pescoço para minimizar o desconforto durante o procedimento. O paciente é posicionado de maneira a facilitar o acesso à tireoide.


O procedimento utiliza uma agulha especial de radiofrequência que é inserida no nódulo sob orientação ultrassonográfica. A agulha emite ondas de radiofrequência que geram calor, causando necrose térmica e destruição das células malignas. Todo o processo é monitorado em tempo real pelo ultrassom para garantir a precisão e eficácia do tratamento.


Durante a ablação, a temperatura e a duração da aplicação de energia são cuidadosamente controladas para destruir o tecido do nódulo maligno sem danificar estruturas adjacentes. O médico pode ajustar a posição da agulha várias vezes para tratar completamente o nódulo. A técnica é minimamente invasiva e geralmente realizada em regime ambulatorial.


Após o procedimento, o paciente é monitorado por um curto período para garantir que não haja complicações imediatas, como sangramento ou dor significativa. O seguimento inclui avaliações periódicas com exames de imagem e laboratoriais para confirmar a eficácia do tratamento e monitorar possíveis recidivas. A recuperação é rápida, permitindo que o paciente retorne às suas atividades normais em poucos dias.

Qual a taxa de sucesso da ablação de tireoide por radiofrequência para nódulos malignos?

A taxa de sucesso da ablação de tireoide por radiofrequência para nódulos malignos é geralmente alta, especialmente para nódulos pequenos e bem localizados. Estudos clínicos indicam que a taxa de sucesso varia entre 80% a 95%, dependendo de fatores como o tamanho e a localização do nódulo, bem como a experiência do profissional que realiza o procedimento.


Para nódulos malignos menores que 2 cm, a taxa de sucesso tende a ser superior a 90%, com muitos pacientes apresentando redução significativa ou completa eliminação do nódulo. A eficácia do tratamento também depende da precisão da técnica, garantida pela orientação ultrassonográfica durante a ablação.


A recidiva do câncer após a ablação por radiofrequência é relativamente baixa, mas o acompanhamento rigoroso é essencial para detectar qualquer reaparecimento precoce. Exames de imagem periódicos e testes laboratoriais são utilizados para monitorar a resposta ao tratamento e a presença de possíveis recidivas.


Em comparação com a cirurgia tradicional, a ablação por radiofrequência oferece uma abordagem menos invasiva com menor tempo de recuperação e menor incidência de complicações, contribuindo para a alta taxa de sucesso e satisfação dos pacientes. Contudo, a seleção adequada dos pacientes e a execução por profissionais experientes são cruciais para otimizar os resultados.

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